Limitações atuais do mCommerce

Em todo tipo de comércio, o fornecedor ou o fabricante cria condições para atender toda a demanda. Porém no Brasil isso não acontece da forma certa, pelo menos para as grandes operadoras de telefonia.
De acordo com a reportagem feita pela Info com Dorival Dourado, ele explica que essas operadoras não tem esse interesse em melhorias no serviço para o consumidor.
A reportagem por Juliano Barreto se encontra completa abaixo:

SÃO PAULO – Com mais de 180 milhões de celulares no Brasil, existem apenas 7 milhões de usuários de internet móvel. Para mudar, esse cenário precisa de apoio das operadoras.

“As operadoras estão brincando. Colocam muito propaganda na mídia, mas não investem na infra-estrutura. Até hoje não tem SLA e as redes não melhoram. Elas querem que as empresas paguem a conta adiantada”, reclamou Dorival Dourado, diretor de operações da Serasa.

De acordo com Dourado, transações que exigem procedimentos complexos de segurança não são suportadas pela rede celular atual e falta um modelo de negócio claro para que o setor avance como um todo. “Não existe um modelo de negócios convergente.

Operadoras, fabricantes e empresas usam diferentes padrões e modelos, todo mundo quer lucrar. E os usuários têm restrições à idéia de pagar pelo serviço, pois ele já paga pela transferência dos dados”, completou Dourado.

As redes 3G têm potencial para serem um divisor de águas, mas ainda representam cerca de 1% da base instalada. Mas problemas muito mais simples ainda assombram as empresas que querem investir na plataforma móvel.

“O usuário não navega com o celular porque ele não quer ou porque não gosta. Ele não usa porque não encontra o browser. Com a chegada da nova geração dos celulares, isso pode ser superado”, disse Fernanda Magalhães, consultora da Mobext/Havas Digital.

“Segurança e privacidade são fatores que atrapalham o m-business. Hoje você só vê o processo andando rápido quando o segmento é entretenimento. Para plataforma de negócios ainda nãos são encontradas opções para implementar a infra-estrutura de segurança”, completou Dourado, do Serasa.


Fonte

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

2 Comments:

Vanessa Lima said...

Pesquisando sobre o meu tema que é Comput~ção Ubíqua tb encontrei essas limitações, seria necessário um tipo de segurança embarcada com técnicas melhores de criptografia, o que tem sido um desafio atualmente.Um solução é que poderia ser feito uma educação cíviva por parte do governo e muitas vezes até impondo leis na questão de segurança .

Kharylim said...

Questão interessante é acerca dos direitos do usuário final deste produto. Afinal as empresas prometem velocidade de até 1mbps, mas pesquisas realizadas pelo Idec informam que o serviço é instável, há dificuldades de conexão e a velocidade final muitas vezes não chega nem a 10% desse valor. Fica demonstrado que as empresas não apenas deixam de investir na infra-estrutura necessária para sediar seus serviços mas se aproveitam de tal situação. E, como sempre, quem paga é o consumidor, que tem seus direitos feridos de morte.

 
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