Controle Remoto vs Mouse

Galera achei esse texto muito interessante sobre o T commerce e resolvi postar.


Imagine-se assistindo televisão e ficar interessado em um produto que está aparecendo naquele momento. Com alguns “clicks” no seu controle remoto é seu.

O controle remoto será o próximo grande alvo para o varejo. Muitos canais de compras já estão testando a tecnologia que permitirá os telespectadores comprarem sem sair do sofá. É o que está sendo chamado de t-commerce (television commerce) e é esperado que esteja disponível em algumas televisões a cabo e satélite ainda neste ano.

O próximo grande passo do e-commerce pode ser o t-commerce. Com o advento da TV Digital será que passaremos a comprar mais pelo controle remoto ou pelo mouse? Bom, em minha opinião os dois meios de compra se complementam e nunca se “canabalizarão”. O nosso comportamento está mudando, e para aqueles que já compram em casa através da Internet e catálogos, o t-commerce será uma nova maneira de adquirir produtos.

Mesmo com a grande invenção de todos os tempos, a Internet, as pessoas em casa não deixaram de pedir algo por telefone. Isso significa que o t-commerce pode ser o grande substituto para os pedidos via telefone.

Muitos consumidores de t-commerce irão preferir a segurança percebida no uso da TV e o telefone para comprar. Muitos ainda não confiam na Internet, ainda mais vendo hackers roubando e sendo noticiados nos jornais. A TV dá uma impressão de maior segurança, o que pode ser uma falsa impressão. Mas com certeza até chegarmos ao ponto do t-commerce fazer parte de nosso cotidiano, as leis, tecnologia, entre outros quesitos já estarão mais avançados e manterão maior segurança sobre a transação. As lojas também estão se profissionalizando cada vez mais em termos de meios de pagamento e logística.

Não será uma realidade utópica, na verdade já está chegando. Temos até algumas aplicações funcionando hoje, como por exemplo, o Internet Banking do Bradesco na DirecTV. Esta aplicação ainda não é transmitida e trafegada por um padrão de TV Digital, mas não deixa de ser t-commerce em sua essência. Assista alguns exemplos em http://nds.com/applications_showcase/t_commerce.html.

Assim como o e-commerce está “estourando” de vender, o t-commerce também pode ser um boom quando decidirem o padrão a ser adotado aqui no Brasil. Previsto para o dia 10 de março o nosso presidente Lula determinará o resultado dessa guerra entre padrões. E mesmo que este prazo não se cumpra, é importante salientar que a demora não é somente um fator ruim, mas analisando pelo lado positivo, isso significa que eles estão pesquisando e tentando criar uma resolução no mínimo promissora para o país. Nesta guerra eu compartilho da opinião do ministro das Comunicações, Hélio Costa, devemos adotar o padrão japonês. Além de o Japão nos conceder um financiamento maior do que seus concorrentes, eles nos passarão a tecnologia dos conversores e teremos isenção de royalties. O padrão americano definitivamente tem que ser eliminado do jogo, além de serem “mãos de vaca”, seu sistema não possui suporte a transmissão de imagens para carros e celulares.

Definido o padrão, o importante é que a TV Digital seja simples, para que os telespectadores precisem apenas apertar um botão para comprar algo, muito mais rápido do que o telefone. Além de ter o mesmo sucesso da internet que é não ter contato verbal com o outro lado.

Mas o grande desafio do varejo e dos programas de entretenimento é inserir o produto a ser vendido na televisão como conteúdo e não mais como comercial publicitário. Já que a grande revolução para a publicidade na TV Digital é que o usuário poderá escolher ver ou não propagandas em sua programação. Isto muda o panorama e a potencialidade de como as pessoas comprarão.

A participação das operadoras de cabo e satélite é extremamente necessária para entregar a tecnologia interativa t-commerce. Suas mensalidades para permitir esta facilidade ainda não foram negociadas. Algumas expressam interesse em t-commerce, mas estão deixando as redes tomarem a liderança enquanto concentram sua prioridade em recursos interativos.

Certamente para conseguir chegar a essa nova realidade, precisamos primeiro introduzir outros tipos de recursos interativos no qual a maioria da população está interessada, como ver e-mails, criar sua programação, entre outros.

Alguns experts americanos duvidam da propagação do t-commerce. O mercado potencial está limitado ao número de casas que possuem TV por satélite ou cabo digital, e o Brasil ainda está engatinhando a TV por satélite.

Outro ponto importante é que a tecnologia ainda não possui um padrão comum. Inicialmente variará entre satélite, rede ou cabo. Todo mundo pode ir ao Submarino independente de qual computador, sistema operacional ou navegador usa. Mas a tecnologia t-commerce é dependente das operadoras de cabo ou satélite suportarem isso, e com certeza não será a mesma na DirecTV para a Vivax, por exemplo. Os lojistas de t-commerce ainda terão que garantir a privacidade e a segurança das transações.

Outro problema será a quantidade de controles remotos em casa, considerando que quase ninguém possui um controle universal, chegaremos ao ponto de termos quatro ou cinco controles. Qual será utilizado para a TV Digital? Na maioria das vezes nem sabemos para que servem determinados botões.

Fonte: focusnetworks

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

2 Comments:

Betinho said...
Este comentário foi removido pelo autor.
Betinho said...

Vai ser uma nova era da TV quando isto passara a ser relamente fornecido. Mas com a implantação da TV Digital no Brasil, acho eu, que isto não estará tão longe de acontecer, pois esta vem trazendo junto a si, uma gama de serviços implementados e a serem implementados que podem dr adaptar a isto.

 
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